Que tal adicionar um disco e deixar a trilha sonora rolar?
Não deixe o silêncio ocupar espaço na sua coleção.
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Surgido como um fenômeno do pós-guerra, o “record club” foi criado nos EUA e ganhou força com o crescimento da indústria fonográfica a partir da década de 1950. Os clubes de discos surgiram nos Estados Unidos na década de 1930, mas foi no pós-Segunda Guerra Mundial que ganharam popularidade com o crescimento da indústria fonográfica. O Columbia Record Club foi criado em 1955 e foi o primeiro grande clube de discos, oferecendo vinis por correspondência. Você se inscrevia, recebia discos todo mês, e pagava ao longo do tempo. Já as concorrentes RCA e Capitol lançaram seus clubes em 1958, adotando basicamente a mesma estratégia da Columbia.
Esses clubes por assinatura foram uma sensação ao popularizar o acesso à música, principalmente para quem vivia fora dos grandes centros urbanos e tinha dificuldade em encontrar os discos. O catálogo era diversificado e incluía álbuns de jazz, rock, country e música erudita.
Com a chegada dos CDs — e depois da internet e da era dos downloads desenfreados — os clubes de discos por assinatura foram perdendo espaço. Muitos fecharam ou se tornaram obsoletos, já que os consumidores buscavam acesso imediato à música, em formato digital. Com o revival do vinil (que explodiu na década de 2010), os clubes voltaram com uma proposta renovada para atender ao nicho específico do mercado.
A curadoria passou a ser especializada e ao invés de catálogos gigantes, os clubes oferecem edições limitadas, exclusivas e ocasionalmente prensadas em vinil colorido. Aarte gráfica ganhou destaque, ampliando a experiência sensorial e o ritual da escuta, podendo trazer encartes caprichados, textos exclusivos, capa gatefold, pôster, adesivo etc.
Hoje, esses clubes são importantes porque valorizam a experiência analógica num mundo digital. Criam comunidade e pertencimento — um grupo de apaixonados por música, não de apenas “consumidores”. Ajudam selos e artistas independentes a divulgar e monetizar seu trabalho. Reforçam o ritual da escuta atenta — pegar o disco, colocar na vitrola, sentar e ouvir com calma, apreciando cada detalhe da arte gráfica. Além disso, fazer parte de um clube de assinatura de discos pode ser um excelente presente mensal: para quem você ama ou para você mesmo.
Bora construir o clube de vinil mais vibrante do Brasil? Disconecte-se com a gente e faça parte do clube Três Selos/Rocinante!
Por Bento Araujo